sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Espaço Acadêmico

 



POSSIBILIDADES DA AVALIAÇÃO DIALÓGICA
Layane C. de Souza, Pedagoga pela Faculdade Gama e Souza,
Pós- Graduada em Pedagogia Empresarial pelo Instituto
A Vez do Mestre da Universidade Cândido Mendes,
 Professora de Língua Brasileira de Sinais.
                                                                    Pesquisadora e Palestrante do CH Penha Projetos Educacionais

I- INTRODUÇÃO
Atualmente vivemos em um mundo onde as realidades sociais ainda se diferem muito. Em nosso próprio país encontramos locais super desenvolvidos e outros em condições desumanas. E esta realidade está presente em nossa sala de aula. E como avaliar pessoas com vivências tão diferentes, mas que estão em um mesmo tempo e espaço? Qual a diferença entre a avaliação da educação tradicional e a avaliação na educação construtivista? Será que hoje sabendo desta diferente realidade em nossa sociedade devemos ainda nos colocar como donos do saber ou aceitar que estamos sempre em constante aprendizagem e que a troca, a prática e o diálogo são instrumentos que nos permitem ser mediadores deste constante processo de aprendizagem para nossos alunos?
Se as realidades são diferentes, as vivências, o desenvolvimento, o saber e o querer também são. Olhar para a avaliação como processo de construção e não seletora requer um entendimento desta sociedade e principalmente humildade para saber que somos todos diferentes e que a educação também requer métodos e atividades diversificadas de acordo com a realidade de cada um. Devemos olhar para a turma como um todo sem se esquecer desta individualidade de cada um seja ele adulto, criança, deficiente físico ou mental.

II- O QUE É AVALIAÇÃO?

Hoje a avaliação está relacionada diretamente com o processo ensino-aprendizagem. Quando se fala em avaliação não mais temos que pensar em um meio de punição ou de medição do nível de conhecimento do aluno.Avaliar é verificar se os objetivos, planejamentos e métodos utilizados obtiveram o resultado esperado e direcionar esses resultados a ações que possam melhorar a efetividade do processo.
De acordo com Paulo Freire, "não se pode separar a prática da teoria, autoridade de liberdade, ignorância de saber, respeito ao professor de respeito aos alunos, ensinar de aprender".
Então se avaliar é a aferição do processo ensino aprendizagem, o professor não deve priorizar o resultado e sim o andamento do processo valorizando cada etapa como uma construção do indivíduo.
A verdadeira educação consiste na educação problematizadora ou conscientizadora, objetiva o desenvolvimento da consciência crítica e a liberdade. A dialogicidade é a essência desta educação. O educador e o educando são, portanto, sujeitos de um processo que crescem juntos. (Paulo Freire)
Diferente da educação tradicional o professor hoje não é o centro do processo educacional. Antes os resultados das avaliações dependiam somente do aluno. Se o aluno não conseguisse alcançar os objetivos era porque ele não tinha sido um bom aluno estudando e prestando atenção no professor, já que ele era o dono do saber e o aluno um depósito do conhecimento.
Hoje o aluno é a peça principal do processo de aprendizagem, cabe ao professor procurar a melhor maneira de favorecer a aprendizagem do aluno e valorizar a importância desta coletividade e da troca, pois temos em nossas salas de aula uma diversidade muito grande cultural e social. Estas trocas trazem aprendizado tanto para os alunos quanto para os professores.
Segundo OSÒRIO, 2002, “O modelo classificatório de avaliação onde os alunos são considerados aprovados ou reprovados oficializa a concepção de sociedade excludente adotada pela escola”. A forma de avaliar e os resultados obtidos pela avaliação não deve refletir o modelo social excludente e competitivo que ainda temos.
Pelo contrário é a escola forma valores a partir de seus parâmetros, de seus trabalhos pedagógicos seja com os alunos, com a família e com a sociedade. Ela é um local onde pode e deve formar opiniões e se repetimos dentro dela modelos sociais decadentes, exclusivos estaremos formando cidadãos decadentes e exclusivos.
Nesta sociedade tão diversificada podemos nos deparar com educandos de realidades sociais, econômicas e culturais diferentes, alguns tem mais facilidade aos meios de comunicações, até mais que muitos professores, e outros mal conseguem assistir a um jornal.
Esta troca de informações favorece o crescimento da turma e nós como mediadores deste processo temos que valorizar a coletividade e avaliar toda esta participação propondo atividades que possa favorecer, por exemplo, a troca entre os alunos que não tem tanto acesso as informações com alunos que tem mais acesso e problematizações com temas atuais e transversais tão importantes para a formação do cidadão e sua vida em sociedade.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Devemos aprender de forma certa e se esse aprender tem a intenção de ensinar o outro, devemos ter uma preocupação a mais para não levar ao outro informações erradas.

Por Fátima Alves
Fonoaudióloga; Psicomotricista titulada pela SBP; Formação em Ramain Thiers; Presidente da Sociedade Brasileira de Psicomotricidade, gestão 2008/2011; Mestranda em Estudo em Ciências da Saúde e do Ambiente; Autoras dos livros "Psicomotricidade: corpo, ação e emoção", Inclusão: muitos olhares, vários caminhos e um grande desafio", "Como aplicar a psicomotricidade: uma atividade multidisciplinar com Amor e União" e "Para Entender a S´ndrome de Down" e colaborada dos livros "Escola Competente" e "Compartilhar em Terapia"; Docente de Pós-Graduação do Projeto AVM, UCAM-RJ; Professora conteudista do IAVM; Colaboradora do IBRM (Instituto Brasileiro de Reeducação Motora); Ministrante de palestras, workshops e cursos.
Contato: fatimaalves2003@ig.com.br ou fatimaalves2003@oi.com.br

Ninguém é perfeito, graças a Deus, mas temos que tentar fazer melhor. Se a intenção é aprender, devemos aprender de forma certa e se esse aprender tem a intenção de ensinar o outro, devemos ter uma preocupação a mais para não levar ao outro informações erradas. Quando nos propomos a oferecer um conhecimento, uma aprendizagem, devemos ter certeza daquilo que transmitimos, tanto verbal como visualmente. A Pedagogia tem como objetivo aplicar conhecimentos produzidos, permitindo a reflexão, ordenação, a sistematização de todo um processo educacional, portanto, tenhamos cuidado com os erros, omissões, com o que escrevemos.
Tenho a grande preocupação de fornecer aos meus alunos textos, artigos, o que acho ser interessante sempre para o crescimento de cada um. Minha intenção é fazer do meu aluno conhecedor daquilo que acredito que esteja lendo e dessa forma colocando para seus futuros conhecedores esse conhecimento que aprendeu, que compreendeu, mas se copiamos, não devemos nos enganar, pois não estaremos aprendendo nada e assim não poderemos e nem devemos ensinar o outro. Se não conhecemos, compreendemos, o que ensinamos?

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

EVENTOS DE EDUCAÇÃO 2011: Capacitação Permanente



FÓRUM INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA E DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
DATA: 16, 17 E 18 DE MARÇO DE 2011
CIDADE: SANTO ANTONIO DE POSSE- SP
TELEFONE: 19-3704-4291

SITE: http://www.adidatica.com.br/
E-MAIL: ivanilde@didatica.com.br
PALESTRANTES: CELSO ANTUNES, LUIS AUGUSTO ROHDE, GERALDO ALMEIDA,MARIA DOLORES FORTES, IVANILDE MOREIRA, ARIANA COSME.
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II ENSINAR CONGRESSO EDUCACIONAL DO SUL DE MINAS
DATA: 31/03 e 01/04   2011
CIDADE: CAXAMBU- MG
LOCAL: CENTRO DE CONVENÇÕES
TELEFONE: 35-3435-4607   /  9125-4027
SITE: http://www.eventosar.com/
E-MAIL: ensinar@eventosar.com
PALESTRANTES: GERALDO PEÇANHA, RÚBIA MESQUITA, PIERLUIGI PIAZI, MAURÍCIO LOUZADA, SERRANO FREIRE, ROSITA EDLER, JANE PATRÍCIA HADDAD.

Obs. Informações enviadas por e-mail pelo Leandro da WAK Editora. Tel.21-3208-6095