POSSIBILIDADES DA AVALIAÇÃO DIALÓGICA
Layane C. de Souza, Pedagoga pela Faculdade Gama e Souza,
Pós- Graduada em Pedagogia Empresarial pelo Instituto
A Vez do Mestre da Universidade Cândido Mendes,
Professora de Língua Brasileira de Sinais.
Pesquisadora e Palestrante do CH Penha Projetos Educacionais
I- INTRODUÇÃO
I- INTRODUÇÃO
Atualmente vivemos em um mundo onde as realidades sociais ainda se diferem muito. Em nosso próprio país encontramos locais super desenvolvidos e outros em condições desumanas. E esta realidade está presente em nossa sala de aula. E como avaliar pessoas com vivências tão diferentes, mas que estão em um mesmo tempo e espaço? Qual a diferença entre a avaliação da educação tradicional e a avaliação na educação construtivista? Será que hoje sabendo desta diferente realidade em nossa sociedade devemos ainda nos colocar como donos do saber ou aceitar que estamos sempre em constante aprendizagem e que a troca, a prática e o diálogo são instrumentos que nos permitem ser mediadores deste constante processo de aprendizagem para nossos alunos?
Se as realidades são diferentes, as vivências, o desenvolvimento, o saber e o querer também são. Olhar para a avaliação como processo de construção e não seletora requer um entendimento desta sociedade e principalmente humildade para saber que somos todos diferentes e que a educação também requer métodos e atividades diversificadas de acordo com a realidade de cada um. Devemos olhar para a turma como um todo sem se esquecer desta individualidade de cada um seja ele adulto, criança, deficiente físico ou mental.
II- O QUE É AVALIAÇÃO?
Hoje a avaliação está relacionada diretamente com o processo ensino-aprendizagem. Quando se fala em avaliação não mais temos que pensar em um meio de punição ou de medição do nível de conhecimento do aluno.Avaliar é verificar se os objetivos, planejamentos e métodos utilizados obtiveram o resultado esperado e direcionar esses resultados a ações que possam melhorar a efetividade do processo.
Se as realidades são diferentes, as vivências, o desenvolvimento, o saber e o querer também são. Olhar para a avaliação como processo de construção e não seletora requer um entendimento desta sociedade e principalmente humildade para saber que somos todos diferentes e que a educação também requer métodos e atividades diversificadas de acordo com a realidade de cada um. Devemos olhar para a turma como um todo sem se esquecer desta individualidade de cada um seja ele adulto, criança, deficiente físico ou mental.
II- O QUE É AVALIAÇÃO?
Hoje a avaliação está relacionada diretamente com o processo ensino-aprendizagem. Quando se fala em avaliação não mais temos que pensar em um meio de punição ou de medição do nível de conhecimento do aluno.Avaliar é verificar se os objetivos, planejamentos e métodos utilizados obtiveram o resultado esperado e direcionar esses resultados a ações que possam melhorar a efetividade do processo.
De acordo com Paulo Freire, "não se pode separar a prática da teoria, autoridade de liberdade, ignorância de saber, respeito ao professor de respeito aos alunos, ensinar de aprender".
Então se avaliar é a aferição do processo ensino aprendizagem, o professor não deve priorizar o resultado e sim o andamento do processo valorizando cada etapa como uma construção do indivíduo.
A verdadeira educação consiste na educação problematizadora ou conscientizadora, objetiva o desenvolvimento da consciência crítica e a liberdade. A dialogicidade é a essência desta educação. O educador e o educando são, portanto, sujeitos de um processo que crescem juntos. (Paulo Freire)
Diferente da educação tradicional o professor hoje não é o centro do processo educacional. Antes os resultados das avaliações dependiam somente do aluno. Se o aluno não conseguisse alcançar os objetivos era porque ele não tinha sido um bom aluno estudando e prestando atenção no professor, já que ele era o dono do saber e o aluno um depósito do conhecimento.
Hoje o aluno é a peça principal do processo de aprendizagem, cabe ao professor procurar a melhor maneira de favorecer a aprendizagem do aluno e valorizar a importância desta coletividade e da troca, pois temos em nossas salas de aula uma diversidade muito grande cultural e social. Estas trocas trazem aprendizado tanto para os alunos quanto para os professores.
Segundo OSÒRIO, 2002, “O modelo classificatório de avaliação onde os alunos são considerados aprovados ou reprovados oficializa a concepção de sociedade excludente adotada pela escola”. A forma de avaliar e os resultados obtidos pela avaliação não deve refletir o modelo social excludente e competitivo que ainda temos.
Pelo contrário é a escola forma valores a partir de seus parâmetros, de seus trabalhos pedagógicos seja com os alunos, com a família e com a sociedade. Ela é um local onde pode e deve formar opiniões e se repetimos dentro dela modelos sociais decadentes, exclusivos estaremos formando cidadãos decadentes e exclusivos.
Nesta sociedade tão diversificada podemos nos deparar com educandos de realidades sociais, econômicas e culturais diferentes, alguns tem mais facilidade aos meios de comunicações, até mais que muitos professores, e outros mal conseguem assistir a um jornal.
Esta troca de informações favorece o crescimento da turma e nós como mediadores deste processo temos que valorizar a coletividade e avaliar toda esta participação propondo atividades que possa favorecer, por exemplo, a troca entre os alunos que não tem tanto acesso as informações com alunos que tem mais acesso e problematizações com temas atuais e transversais tão importantes para a formação do cidadão e sua vida em sociedade.
Então se avaliar é a aferição do processo ensino aprendizagem, o professor não deve priorizar o resultado e sim o andamento do processo valorizando cada etapa como uma construção do indivíduo.
A verdadeira educação consiste na educação problematizadora ou conscientizadora, objetiva o desenvolvimento da consciência crítica e a liberdade. A dialogicidade é a essência desta educação. O educador e o educando são, portanto, sujeitos de um processo que crescem juntos. (Paulo Freire)
Diferente da educação tradicional o professor hoje não é o centro do processo educacional. Antes os resultados das avaliações dependiam somente do aluno. Se o aluno não conseguisse alcançar os objetivos era porque ele não tinha sido um bom aluno estudando e prestando atenção no professor, já que ele era o dono do saber e o aluno um depósito do conhecimento.
Hoje o aluno é a peça principal do processo de aprendizagem, cabe ao professor procurar a melhor maneira de favorecer a aprendizagem do aluno e valorizar a importância desta coletividade e da troca, pois temos em nossas salas de aula uma diversidade muito grande cultural e social. Estas trocas trazem aprendizado tanto para os alunos quanto para os professores.
Segundo OSÒRIO, 2002, “O modelo classificatório de avaliação onde os alunos são considerados aprovados ou reprovados oficializa a concepção de sociedade excludente adotada pela escola”. A forma de avaliar e os resultados obtidos pela avaliação não deve refletir o modelo social excludente e competitivo que ainda temos.
Pelo contrário é a escola forma valores a partir de seus parâmetros, de seus trabalhos pedagógicos seja com os alunos, com a família e com a sociedade. Ela é um local onde pode e deve formar opiniões e se repetimos dentro dela modelos sociais decadentes, exclusivos estaremos formando cidadãos decadentes e exclusivos.
Nesta sociedade tão diversificada podemos nos deparar com educandos de realidades sociais, econômicas e culturais diferentes, alguns tem mais facilidade aos meios de comunicações, até mais que muitos professores, e outros mal conseguem assistir a um jornal.
Esta troca de informações favorece o crescimento da turma e nós como mediadores deste processo temos que valorizar a coletividade e avaliar toda esta participação propondo atividades que possa favorecer, por exemplo, a troca entre os alunos que não tem tanto acesso as informações com alunos que tem mais acesso e problematizações com temas atuais e transversais tão importantes para a formação do cidadão e sua vida em sociedade.